lunes, 2 de diciembre de 2019

VOCABULÁRIO DE NATAL E ANO NOVO EM PORTUGUÊS


Feliz Natal
Manhã de Natal 
Manjedoura 
José, Maria e Jesus 
Mago
Estrela de Belém 
Árvore de Natal 
Montando a árvore 

Estrela 
Luzes de Natal, pisca-pisca de Natal 
Presentes embaixo da árvore 
Presentes 
Enfeites de Natal 
Presépio 
Guirlandas de Natal 
Véspera de Natal 
Natal 
Natal 
Feliz Natal 
Natal com neve 
Época de Natal 
Espírito de Natal 
Amigo secreto, amigo oculto 
Canções de Natal, Músicas natalinas 
Cartão de Natal 
Encenação de Natal 
Papai Noel 
Chaminé, trenó, renas 
Jantar de Natal 
Bolo de Natal 
Cortar o peru 
Feliz Ano Novo
Véspera de Ano Novo (31 de dezembro) 
Missa do Galo 
Primeiro de Janeiro 
Feliz Ano Novo! 
Desejo a você um próspero Ano Novo 
Tudo de bom no próximo ano!
 

viernes, 1 de noviembre de 2019

5 RAZÕES CIENTÍFICAS PARA APRENDER OUTRO IDIOMA


Pesquisas científicas conduzidas nos últimos anos têm confirmado a importância e os benefícios cognitivos de aprender novos idiomas. Além de poder assimilar outra linguagem e sua cultura, as vantagens de estudar idiomas envolvem o desenvolvimento da memória, habilidades de tomar decisões com mais rapidez e ainda ajudam a atrasar algumas doenças, como o Alzheimer. Confira cinco motivos pelos quais você deve começar a aprender uma nova língua:
1 - Você desenvolve melhor as suas habilidades multitarefa
Pessoas que sabem falar mais de um idioma, especialmente crianças, conseguem “deslocar” facilmente a atenção entre dois sistemas de fala e escrita. Um estudo da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, sugeriu que essa habilidade ajuda a desenvolvermos a capacidade de conciliar várias tarefas ao mesmo tempo, já que o cérebro passa pelo exercício de revezar entre diferentes estruturas linguísticas.
2 - Os riscos de ter Alzheimer ou demência diminuem
Vários estudos sobre o assunto foram conduzidos e os resultados demonstram que, para adultos que só falam uma língua, a idade média para os primeiros sinais de demência começarem a se manifestar é 71,4. Entre adultos que falam duas ou mais línguas, os sintomas só começam aos 75,5. As pesquisas também consideraram fatores como escolaridade, nível de renda, sexo e saúde física, mas esses aspectos não alteraram os resultados.
3 - Sua memória também é fortalecida
Um estudo publicado em 2011 pela Academia Americana de Neurologia mostrou que aprender novos idiomas ajuda a “proteger” nossas memórias, mesmo depois de adultos. Entre os voluntários do estudo, os pesquisadores descobriram que falantes de quatro ou mais idiomas tinham cinco vezes menos chance de desenvolver problemas cognitivos em comparação com quem falava dois idiomas; para os que falavam três línguas, a chance era três vezes menor. Os resultados consideraram a idade e escolaridade dos participantes.
4 - Melhora a capacidade de tomar decisões 
Publicado pelo periódico Psychological Science, um estudo da Universidade de Chicago sugere que o processo de raciocinar em outro idioma ajuda a diminuir inconsistências cognitivas e melhora o processo de tomada de decisão: ao usar seu idioma estrangeiro, as decisões passam a ser mais sistemáticas e menos baseadas em fatores negativos, processo mental que seria comum ao usar a língua nativa.
5 - Sua percepção fica mais aguçada
Uma 
pesquisa
 da Universidade de Pompeu Fabra, na Espanha, revelou que pessoas que falam mais de um idioma são mais observadoras e capazes de manter o foco sobre informações relevantes, filtrando o que não for tão importante. Também demonstram melhor desempenho para identificar informações erradas — o personagem Sherlock Holmes não era um poliglota por acaso.

martes, 1 de octubre de 2019

5 PASSOS PARA ESCREVER DOCUMENTOS DE NEGÓCIOS

O exercício da escrita exige escrutínio e formatos específicos; como regra se destinam: precisão e clareza, simplicidade na leitura é um elemento altamente valorizada porque dá diretrizes a serem terminar de ler um texto completamente. Escrever é uma atividade complexa cujas habilidades são desenvolvidas ao longo do tempo. 

Dentro da ampla relação de campo escrita está escrevendo documentos de negócios, a sua estrutura é sobre esquemas lineares, omite qualquer ambiguidade e destinam-se para se comunicar com um problemas de receptores sobre as empresas. Esta precisão é um requisito vital, a metodologia envolve o domínio formulismos para atender objetivos específicos.

São documentos substanciais existente negócios em corporações, sua lista de competería uma parte escrita, no entanto, aqui estão alguns exemplos: discursos, relatórios, planilhas, aplicativos, campanhas minutos, acordos, fax, cartas a vários destinatários, propostas , contratos, manuais, etc.

Abaixo estão 5 dicas básicas para escrever textos de negócios:

1. Saber o tipo de documento que está sendo solicitado. O empregador geralmente assumem que o trabalhador sabe o que cada tipo de arquivo e como ela é elaborada; escrever textos profissionais aprendidas com formação acadêmica, no entanto, pode ser esquecido pelo desuso. Lembre-se que primeiro é necessário procurar a definição, formato apropriado e, finalmente, furar o estilo réu.
2. Conhecer a estrutura de cada instituição. Em textos de negócios, na maioria das vezes não é permitido à inovação, temos de aderir aos formatos, coloque os selos institucionais onde devem ir, mesmo se você duvida sobre a sua forma, você precisa consultar antes de agir unilateralmente. Aplica-se fazer sugestões, mas não perder de vista que cada empresa tem uma inércia de trabalho que deve ser respeitado.
3.  Processador de texto de domínio absoluto. Você precisa ser treinado sobre as muitas opções oferecidas pelos escritores, seu projeto é feito para simplificar a sua utilização, no entanto, as suas causas ignorância que têm erros elementares ao escrever e dar-lhe uma forma específica; Existem fóruns onde você pode responder a perguntas, além de usar o ícone ajuda do nosso próprio processador.
4. Originalidade. Apelando para a criatividade texto no negócio é uma tarefa complexa, no entanto, o leitor será obrigado; o uso de simbolismo não é passé, mas é um elemento que vai dar caráter e formalidade para a nossa redação.
5. Relee e corrigidos. O tempo é, por vezes, um inimigo em corporações, no entanto você deve ser um tempo para fazer uma leitura em voz alta dos nossos escrito e solicitar outros a lê-lo, por isso, se há erros na escrita, confusão no momento erros verbais ou de sintaxe pode ser corrigido facilmente. É melhor entregar um bem feito com atraso, uma vez que um documento errado.


Escrever corretamente é um exercício que serve para a vida, não acabaria por descartar a possibilidade de entrar em uma leitura oficina e escrever, independentemente de raça tem sido estudada, adicione as lições aprendidas depois do nosso processo de formação.

lunes, 2 de septiembre de 2019

COMO PERDER O SOTAQUE E FALAR COMO UM NATIVO


Você quer aprender como melhorar sua pronúncia do inglês ou reduzir seu sotaque em um idioma estrangeiro e falar como um nativo? E quem não quer…? Então, vamos explorar algumas dicas e técnicas que irão ajudá-lo(a) a se aproximar do seu objetivo! 

Como perder o sotaque e falar como um nativo Quando estamos aprendendo um novo idioma, há alguns obstáculos a vencer, e soar de uma forma mais parecida com a dos nativos é um deles. Às vezes, é frustrante sentir que estamos fazendo progresso no idioma que escolhemos e memorizando vocabulários e frases, mas que ainda falamos com um sotaque muito pronunciado… Então, confira nossas dicas e técnicas para reduzir seu sotaque e falar como um nativo.


Antes de tudo, vamos observar aquilo que, normalmente, nos “entrega”, especialmente quando falamos com uma pessoa nativa na língua que estamos estudando:
§  Sua pronúncia de algumas letras, como o ‘r’;
§  A forma como você dá ênfase a vogais consoantes;
§  E… a confiança que você demonstra!

Você pode começar a ter uma ideia melhor das áreas que precisa trabalhar conhecendo as falhas mais comuns em pronúncia e entonação. A partir daí, seguindo algumas das dicas e técnicas a seguir, você estará apto a falar como um nativo cada vez que for se comunicar.

Pode levar anos até você eliminar completamente seu sotaque mas, com a prática, é
possível polir aqueles pontos que realmente chamam a atenção em sua pronúncia. Mãos à obra!

Trabalhe na pronúncia correta
pronúncia  correta das palavras em um idioma estrangeiro irá ajudá-lo(a) a falar como um nativo (a). Fácil, não? Bem, alguns podem pensar que a pronúncia incorreta reflete falta de esforço em aprender as nuances de um idioma mas, na verdade, o que ocorre é que muitos sons comuns em um idioma simplesmente não existem em outros.

Por exemplo, a pronúncia da letra ‘r’ no inglês, do ‘u’ em francês, do ‘j’ que vem da garganta no espanhol da Espanha e o ‘rr’ , comum em algumas línguas, mas não em todas. Isso pode tornar algumas palavras mais difíceis de pronunciar, mas certamente não impossíveis… para dominá-las, basta apenas um pouco mais de prática e foco.

Há diversos componentes no sotaque, incluindo a intonação, e você terá que ajustar a forma como você pronuncia certas letras ou palavras quando fala no idioma que está aprendendo.

Uma das melhores maneiras de praticar a pronúncia é escutar. Fazendo isso, você está essencialmente treinando seus ouvidos para entender a musicalidade do idioma e a forma como ele deve soar.
MosaLingua pode ajudá-lo(a) a encontrar bons materiais para escutar para melhorar seu sotaque em inglês, francês, espanhol, italiano, alemão e português. Nós com frequência recomendamos podcasts, música, filmes e séries de TV  como ferramentas para você se acostumar com os sons característicos de um idioma estrangeiro.

Preste à pronúncia do alfabeto: vogais e consoantes

O grau de ênfase que se dá a vogais e consoantes varia dependendo do idioma, dialeto e mesmo de regionalismos. Pronunciar claramente cada consoante é muito comum em alguns idiomas, como o inglês, mas muitas línguas latinas pronunciam tanto vogais quanto consoantes com uma entonação semelhante, tornando o idioma mais fonético, como é o caso do espanhol. Então, se você estuda inglês, por exemplo, não deixe de investir seu tempo em aprender corretamente a pronúncia do alfabeto em inglês.

Esse ajuste tende a ser um dos mais difíceis para os estudantes de idiomas, mas uma das melhores maneiras de superar esse obstáculo é ouvir, como mencionamos acima, e, se possível, gravar sua própria pronúncia. É mais fácil identificar seu erros quando você escuta sua própria voz e sua pronúncia – exatamente como você tem a oportunidade de fazer com os apps MosaLingua!

 

Use e abuse dos recursos disponíveis online

Hoje, com a Internet, temos acesso ao mundo todo com a ponta dos dedos. Então, tire proveito disso também para reduzir seu sotaque e melhorar sua pronúncia. No vídeo a seguir, publicado no canal MosaLingua no Youtube, compartilhamos com você algumas boas dicas de como fazer isso. Não perca!


Aumente sua autoconfiança

Finalmente, um dos fatores mais significativos para ajudá-lo(a) a melhorar seu sotaque e falar como um nativo  é aumentar sua autoconfiança quando fala. Quanto mais você fala com outras pessoas no idioma que está aprendendo, mais confiança você ganha no progresso que já vez e na sua habilidade de suavizar significativamente seu sotaque.
Siga este link para conferir algumas dicas da Equipe MosaLingua sobre como encontrar parceiros linguísticos. Isso é especialmente útil se você está aprendendo sozinho e precisa encontrar alguém com quem praticar.

E mesmo que reduzir o seu sotaque seja algo muito importante para você, quanto mais você falar, talvez mais sinta que um sotaque não é, afinal de contas, algo tão ruim. Desde que você consiga se fazer compreender, um sotaque pode ser até uma característica charmosa de alguém que fala outro idioma…

Deixe seu comentário abaixo e compartilhe conosco o que você pensa sobre falar com sotaque ou se tem alguma sugestão de como suavizar o sotaque, ok?


jueves, 1 de agosto de 2019

10 BENEFÍCIOS EM APRENDER UMA NOVA LINGUA


Está desmotivado nos estudos? Aprender um novo idioma traz muitos benefícios e isto pode rapidamente se transformar em uma grande motivação para aprendermos uma nova língua. Saiba quais são os 10 principais benefícios em aprender uma nova língua e aumente sua qualidade de vida, ganhe mais confiança e tenha a oportunidade de conhecer o mundo inteiro.

1. Aprender uma nova línguaTurbina a capacidade cerebral

A revista Annals of Neurology fez um teste de inteligência com um grupo de nativos em inglês e aos 70 anos repetiu o teste. Pessoas que falavam duas ou mais línguas tiveram maior desempenho m habilidades cognitivas (percepção, memória, raciocínio e imaginação).

2. Aumenta a cultura

Aprender uma nova língua faz com que você tenha contato direto com uma nova cultura. Com o domínio de um novo idioma é possível ter acesso a livros sobre a história do país, sua cultura etc. Claro que é possível que existam livros interessantes em sua língua nativa, porém nem todos os livros de um certo idioma são traduzidos, fazendo com que você tenha acesso a um rico material que vai enriquecer ainda mais sua experiência. O mesmo acontecerá com músicas, séries, filmes e programas de tv e, claro, pessoas interessantes que nunca poderiam ter contato com você, pois não sabem falar outro idioma.

3. Mais conexões no cérebro

Ao receber novas informações, nosso cérebro faz mais conexões entre os neurônios, o que aumenta nossa inteligência e faz com seja ampliada a capacidade de raciocínio, imaginação, pensamento crítico etc.

4. Será mais fácil aprender

Não só por causa das maiores conexões que seu cérebro possui, mas principalmente porque se você estiver aprendendo inglês, por exemplo, será muito mais fácil achar informações como cursos e áudios em inglês do que em português.

5. Memória ampliada

Mais informações no seu cérebro significam mais conexões e consequentemente maior facilidade em aprender novas informações. Nosso cérebro adora aprender e está em processo constante de aprendizagem.

6. Novas formas de ver e sentir

Aprender uma nova língua faz com que a gente conheça e compreenda melhor certas culturas. Podemos passar a respeitar mais o próximo, seus gostos e sua cultura. Isso é ótimo, pois nos tornamos pessoas melhores.

7. Você será mais valorizado

Não só no mercado de trabalho, mas em todos os aspectos da sua vida. Sua capacidade de aprender coisas novas será muito melhor e quanto mais uma pessoa sabe, mais valorizada ela se torna, porque vivemos em um mundo que é preciso ter muito conhecimento para poder lidar com todas as adversidades e desafios que possam surgir.

8. Aumenta a autoconfiança

Quando dominamos um novo idioma nos tornamos mais confiantes em nossas capacidades e pré-dispostos a aprender coisas novas. Nos tornamos mais felizes e determinados a vencer novos desafios.

9. Viajar, estudar, conhecer pessoas novas

Conhecer novos países é excelente para que aumentemos nossa visão de mundo. Já imaginou também poder ficar um pouco mais de tempo fazendo um curso de graduação? Quem domina uma língua tem essa possibilidade, ainda mais agora que muitos países estão de olho no Brasil e facilitando a entrada de brasileiros que querem estudar. Além de poder treinar o idioma, você aprenderá algo novo e poderá fazer novas amizades ao vivo.

10. Aumento de salário

Dependendo do idioma que você está aprendendo, se for aqueles supervalorizados no mercado de trabalho, como o inglês, espanhol ou francês, as chances de ganhar uma promoção são altíssimas e quem sabe com um pouco de sorte, a experiência de poder viajar a trabalho. Tá bom pra você?



martes, 2 de julio de 2019

A IMPORTÂNCIA DO FEEDBACK NA MELHORIA DO DESEMPENHO


O feedback exprime uma retroalimentação, ou alimentação de retorno. É considerado como sendo uma sugestão ou crítica, que pode ser positiva ou não, de âmbito profissional ou pessoal, mas sempre vista de forma construtiva. O feedback é uma forma de comunicação que pode ser feita por uma resposta escrita, um elogio, uma análise ou até mesmo uma opinião direta ao solicitante.
Pode ser considerado como uma excelente ferramenta de aprendizado e aprimoramento em nosso trabalho, pois, por meio dele, pode-se buscar a perfeição e descobrir o caminho certo a seguir. É uma atitude que demonstra consideração e respeito pelo ser humano por minimizar incertezas e ansiedades, quando recebido. Deve ser individual quando se tratar de conduta ou até falhas impróprias.
O feedback é parte fundamental do processo que orienta as pessoas a apresentarem comportamento e desempenho apropriados a uma determinada situação, fazendo com que saibam como estão sendo vistas no mercado ou no ambiente de trabalho, desta forma, podemos saber como estão sendo vistos e avaliados ao redor. A falta do feedback pode deixar sem saber qual direção seguir. Pode-se considerá-lo como sendo uma bússola, que dá a direção que deve-se tomar, para atingir o objetivo e satisfação do cliente.
Assim sendo, deve se considerar que toda informação que é recebida pelos chefes, colegas, subordinados, amigos, clientes e etc., podem orientar na correção da rota. Dentro do ambiente de trabalho, é um processo, cuja postura crítica, não pode ter carga emocional, pois, poderá se transformar em desentendimentos e ressentimentos, que, ao invés de trazer estímulos, poderá acarretar perda de tempo e de dinheiro. Quando bem recebido, deverá se tornar uma fonte de energia para as mentes e gerar ótimos resultados. O feedback serve para aperfeiçoar o comportamento de alguém em relação as pessoas e o grupo.
Por vezes, pode não ser bem compreendido e, assim, causar um resultado oposto ao pretendido, por falta de uma interpretação correta do receptor e acabar gerando efeito contrário ao pretendido. Por este motivo, assegure-se que no processo de comunicação, você seja compreendido corretamente. É preciso existir uma relação de confiança e segurança para que haja êxito no seu recebimento, pois, normalmente, o feedback é visto como uma relação negativa e não de forma construtiva, como deveria ser.
Nos ambientes ágeis a importância do feedback aos desenvolvedores é muito grande, pois os motiva a fazer o trabalho de maneira mais produtiva. Se o desenvolvedor recebe mais rapidamente o retorno sobre algo que está fazendo, ele vê os resultados mais rapidamente. No site da ImproveIt é explicada melhor essa relação:
...desenvolvedores procuram entregar novas funcionalidades no menor prazo possível, para que o cliente compreenda rapidamente as conseqüências daquilo que pediu. Os clientes, por sua vez, procuram se manter próximos dos desenvolvedores para prover informações precisas sobre qualquer dúvida que eles tenham ao longo do desenvolvimento



martes, 4 de junio de 2019

POR QUE SER BILÍNGUE?


A linguagem é um combustível para nossos cérebros, pois estrutura nossos pensamentos e faz com que uma comunicação complexa seja possível. As palavras, expressões e peculiaridades únicas de nossa linguagem, definem imensamente a maneira pela qual vemos e entendemos o mundo. Se você fala apenas uma língua, o seu mundo terá limites seguros e transparentes, mas em uma era de comunicações sem fronteiras, com possibilidades de viagens a todos os cantos deste planeta, parece quase arcaico estar limitado a apenas um idioma – mesmo se você tiver o privilégio de falar uma língua global como o inglês, ou o espanhol.
Mas será que somos mesmos destinados a sermos bilíngues ou poliglotas? Será que realmente o mundo se abre para nós com um simples clique no “Google Translate”? Ser bilíngue ajuda a cuidarmos bem das nossas finanças? Ser bilíngue ajuda a ganhar salários mais altos? Talvez até levar uma vida mais feliz? Descubra tudo – AGORA:
O MITO DO BEBÊ BILÍNGUE
O cérebro é um órgão extremamente maleável. Desde o nascimento até a velhice se desenvolve, se adapta, aprende e reaprende, mesmo depois de ter sofrido algum ferimento. A linguagem é um componente essencial para compreender como o cérebro funciona ao longo da vida. Mas assim como o próprio cérebro, a ciência ainda não tem uma visão completa de como a linguagem opera sua magia sobre essas vias neurais.
Aquela velha crença de que os bebês que são expostos a mais de um idioma se tornariam confusos, menos inteligentes ou mesmo esquizofrênicos caiu por terra (sim, as pessoas realmente acreditavam nisso). Nos últimos anos, o pêndulo vem oscilando em direção oposta. Livros e artigos chamados bilíngues transformariam qualquer criança em mini-gênio em um simples passe de mágica.
Dezenas de estudos frequentemente citados na imprensa alegam que, entre outras coisas, aprender duas línguas na infância melhoraria toda uma série de habilidades cognitivas, fazendo com que o cérebro tornasse mais hábil para alternar tarefas, desde experiências ativas em salas de aula a lembrar de fatos. Sugerem que o uso e o aprendizado de duas línguas deixariam as crianças mais inteligentes.
Porém, quando a jovem pesquisadora bilíngue Angela de Bruin debruçou-se sobre esses estudos, de maneira bem detalhada, descobriu que frequentemente essas vantagens todas apresentadas de formas conclusivas, na verdade não eram. O exagero em volta do bilinguismo e o discurso de que bilíngue é melhor materializou-se (com razão), mas sua conclusão foi que os benefícios não foram tão precisos ou abrangentes tanto o quanto foi propagado.
Não é possível medir as vantagens relacionadas às habilidades cognitivas na infância daqueles que cresceram em contato com um ou mais línguas, mas, com certeza sabe-se que a vantagem mais significante é que permitirá que o cérebro permaneça saudável à medida que envelhece.
A VERDADE SOBRE O CÉREBRO BILÍNGUE
O cérebro, como qualquer outro músculo, gosta de se exercitar. Aprender e falar uma ou mais línguas é uma das melhores maneiras de se manter longe das doenças degenerativas tais como a demência. Estatisticamente falando, as pessoas bilíngues só apresentariam sintomas visíveis de Alzheimer cinco anos mais tarde do que as que são monolíngues. Isso é significativamente maior do que os melhores medicamentos modernos podem oferecer. Surpreendentemente, esta vantagem é perceptível mesmo em pessoas analfabetas.
O bilinguismo efetivo, também oferece um benefício mais específico e distinto para àqueles que falam regularmente duas ou mais línguas com fluência, alternando-as. Por exemplo, os cérebros dos porto-riquenhos e nova-iorquinos que usam tanto o espanhol e inglês no dia a dia são com certeza mais ágeis do que os que falam apenas uma língua. Chegou-se também, a mesma conclusão em um estudo realizado com cingapurianos que cresceram falando a língua nativa e tendo inglês como segunda língua. Porém, os benefícios para os bilíngues que não se alternam entre duas línguas, ou seja, usando apenas uma, de forma limitada, falando apenas em casa, são sem dúvida bem menores.
Se os benefícios para o cérebro em desenvolvimento das crianças não são exatamente o que se esperava, manter e usar regularmente as habilidades de linguagem parece muito sábio. Vale à pena também, examinar a questão cultural para responder às seguintes perguntas: Será que falar mais de um idioma vai nos ajudar sentir mais conectado com o mundo? Será que aquela famosa citação de Carlos Magno “ganhe uma segunda alma” se aplicaria aqui?
BÔNUS BICULTURAL
Recentes estudos com falantes alemães e ingleses mostram, que a língua nos ajuda a fazer sentido do mundo e influenciar a maneira pela qual o descrevemos. Já aos falantes árabes e finlandeses descreveriam o mundo de forma completamente diferente. Afinal, os árabes dificilmente precisariam de 40 palavras ou expressões para explicar o conceito de “neve”, enquanto que o finlandês não. É incrível a diferença com que um finlandês descreveria essa palavra e mesmo experiências relacionadas ao inverno. Entretanto, se encontrarmos alguém que seja bilíngue em árabe e finlandês essas duas visões de mundo completamente diferentes não resultariam em algo mais abrangente com muito mais nuances?
Muitos estudos dão suporte a isso, mostrando que as pessoas que falam línguas diferentes obtêm maior pontuação em testes que medem habilidades pessoais e emocionais e que essas pessoas vêm o mundo com uma perspectiva (cultural) diferente. O bilinguismo, entretanto, parece além de proporcionar às pessoas biculturais (ou multiculturais se falarem mais de duas línguas) uma vantagem significativa para o mundo sem fronteiras de hoje, assim como uma habilidade vital para viajar, conhecer novas culturas e pessoas.
BILINGUISMO E NEGÓCIOS
Os benefícios do bilinguismo não param por aí. Estudos na Suíça, Grã-Bretanha, Canadá e Índia, bem como nosso conhecido EF Índice de Proficiência em Inglês (EF EPI) , realçam as recompensas financeiras associadas ao bilinguismo ou o multilinguismo em todas as áreas.
De acordo com um estudo suíço, estima-se que o multilinguismo contribui em 10 por cento com Produto Interno Bruto da Suíça (PIB), provando que as competências linguísticas dos trabalhadores abrem mais mercados para as empresas Suíças, beneficiando grandemente a economia como um todo. Já na Grã-Bretanha, por outro lado, o custo do apego obstinado do país ao idioma inglês e a falta de vontade de investir significativamente em aprender outras línguas, representa a elevada soma de $ 48 bilhões de libras por ano, ou os assombrosos 3,5 % do PIB.
No mundo empresarial, a habilidade linguística dos trabalhadores é muito importante, seja a língua falada em um novo mercado em expansão, seja a língua inglesa – que é a língua franca global. Em um estudo da “Economist Intelligence Unit” citado no 
EF EPI de 2014 , quase 90 por cento dos empresários relataram que uma comunicação transfronteiras melhoraria em muito os resultados dos negócios; enquanto que em outro estudo mostrou que 79 por cento das empresas que investiram em cursos de inglês para seus funcionários, obtiveram aumento nas vendas.
Individualmente falando, os benefícios do bilinguismo são um pouco mais difíceis de quantificar, principalmente porque as pessoas dependem das indústrias, localização e nível de empregabilidade. Um estudo de 2010 no Canadá, por exemplo, mostrou que os trabalhadores bilíngues ganharam entre 3 a 7 por cento a mais do que seus pares monolíngues. Falando ambas as línguas oficiais do país – inglês e francês – ajudou as pessoas a ganharem mais, mesmo que não fossem obrigadas a falar o segundo idioma no trabalho. Nos EUA, estudos mostraram que falar uma língua estrangeira pode aumentar o salário em (pelo menos) 1.5 a 3.8 por cento. Com conhecimentos de alemão o valor seria ainda mais alto devido à relativa escassez de pessoas que falam esse idioma, bem como importância que a Alemanha representa para o comércio global. Na Índia, essa recompensa é ainda maior para quem fala Inglês. Essas pessoas ganharam/ganham em média, 34 por cento a mais por hora.
Gestores bilíngues ou multilíngues também são altamente valorizados e procurados cada vez mais. Recrutadores e empresários industriais acham que essas pessoas são muito mais bem preparadas, tanto para gerenciarem equipes quanto negócios globais.
ALÉM DO EXAGERO
Há benefícios claros e tangíveis para quem é bilíngue, mas há provas limitadas, de que crescer bilíngue daria uma significativa vantagem cognitiva às crianças. A aprendizagem ao longo da vida ao se utilizar uma segunda língua regularmente, sem dúvida, torna nossos cérebros mais ágeis e flexíveis e os ganhos são imensos.
Falando mais línguas também, nos torna mais liberais, abertos a novas ideias, e nos ajuda a sentir mais ligados a outras culturas e ao mundo. Quem sabe se o bilinguismo possa até fomentar a paz e compreensão global, algo aonde realmente valesse a pena exagerar!
 





jueves, 2 de mayo de 2019

COMO APRENDI UM NOVO IDIOMA DEPOIS E ADULTO: 5 DICAS EXPLICADAS


Demorei três anos para sair da estaca zero no inglês até o nível de conversar com nativos sem ser reconhecida como estrangeira
Quando foi a última vez que você se desafiou a fazer algo foda?
Sabe aquela pessoa que canta Oasis na rodinha de violão, assiste filme sem legenda e encontra qualquer informação que precisa nos sites gringos? Eu não fui essa pessoa por quase três décadas da minha vida. Mas foi necessário muito menos tempo do que eu imaginava para me torná-la. 2018 tá aí na porta e, se o seu monolinguismo tá te incomodando, que tal você se desafiar a aprender uma língua?
Existe a crença de que apenas quando se começa na infância ou na adolescência é que podemos ser fluentes num idioma. No livro Becoming Fluent: How Cognitive Science Can Help Adults Learn a Foreign Language, Richard Roberts e Roger Kreuz mostram como essa ideia é furada. Os autores falam de estudos que apontam que, de fato, quanto mais jovem você começa a falar uma língua, maiores as chances de você ter uma boa pronúncia. Mas a fluência de alguém que começou a aprender uma língua quando adulto em geral se aproxima muito ou pode até ser idêntica a de alguém que fala desde criança.
Na verdade, segundo Roberts e Kreuz, existem até vantagens em se aprender um idioma na idade adulta, como o fato de que você pode transferir os conhecimentos linguísticos que tem da sua língua materna para a segunda. Por exemplo, é impossível explicar para uma criança que na frase “Ellas son estudiantes” o verbo está no plural pois concorda com o sujeito, simplesmente porque uma criança talvez não entenda o que é um verbo, muito menos um sujeito e possivelmente nem mesmo o conceito de plural. Essa é só uma das vantagens, tem mais.
Já vou avisando que, em um ano, não vai rolar de ser o poliglota bonitão que você acabou de se imaginar aí, mas já dá pra se virar sozinho nas viagens, entender umas músicas só de ouvido e até ver uns filminhos sem legenda. E o mais importante: depois de ver os resultados de um ano, você não vai querer parar. E aí sim essa estrada sem volta vai te levar ao efeito Jason Bourne: um dia você atende um telefonema e... olha só, minha gente, nem lembrava, mas eu falo outra língua! Como isso foi acontecer?!
Existem várias questões relacionadas a falar um outro idioma que podem afetar muito a autoestima de uma pessoa. No meu caso, ficava bem sem graça por já estar com vinte e tantos anos e não falar um inglês minimamente decente. E essa frustração foi virando um medo de começar, já que eu achava que isso era algo que deveria ter acontecido muito antes na minha vida. Na minha cabeça, aprender uma língua enquanto trabalhava e cuidava das coisas práticas da vida adulta seria impossível. Mas um dia eu precisei aprender por questão de sobrevivência. E adivinha? Dei conta.
O processo foi foda, doloroso mesmo. O primeiro ano é puro esforço e pouca recompensa. No segundo, eu comecei a ver mais os resultados do meu esforço. Do terceiro em diante, comecei a colher os frutos mais significativos dessa jornada. E olha, vou te dizer, dá um orgulho danado pensar que eu não desisti.
O que muita gente ignora é que aprender uma língua não é só uma questão de acumular conhecimentos. Existem fatores emocionais e psicológicos, além de estratégias para otimizar o processo que eu gostaria que alguém tivesse me contado quando eu estava começando. E é disso que a gente vai falar aqui.

1. Comece pelo básico
Uma das dificuldades para se aprender uma língua depois de adulto é que já sabemos demais. Já experimentamos muito da vida, dos sentimentos e das sensações e conhecemos todo o potencial que a nossa língua materna tem para expressar tudo isso. O problema é que criamos a expectativa de ter todo esse poder de expressão no novo idioma, e o pior: imediatamente.
Eu sei, quando você se imagina falando uma língua, você está tendo conversas profundas sobre a humanidade, sendo o centro da rodinha e fazendo todo mundo rir e te lançar olhares de aprovação, né? Mas não será assim por muito tempo. Então não atropele seu processo de aprendizado, você não será o fodão dos phrasal verbs se ainda não aprendeu o to be. O primeiro ano de aprendizado de uma língua não é divertido. É sofrimento, muito esforço e pouca recompensa. E isso nos leva à próxima dica.

2. Tenha paciência e seja persistente
Uma das maiores dificuldades de se manter motivado para aprender um idioma é que esse é um investimento de longo prazo. Nesse caso, use a filosofia do “só mais um dia”. Só por hoje, tire um tempinho pra estudar, mesmo sabendo que isso não vai fazer uma grande diferença imediata.
Também ajuda bastante criar uma forma de medir sua evolução de alguma forma. Você pode, por exemplo, filmar uma aula ou conversa sua naquela língua. Depois de 3 meses, assista o vídeo, grave outro e assim sucessivamente. Ver que você está evoluindo vai te dar a motivação que você vai precisar quando estiver cheio de ideias na cabeça e não conseguir colocar nenhuma pra fora ao abrir a boca. Isso vai acontecer muitas vezes, mesmo depois de muito estudo. Mas não pare.

3. Aceite seus erros
Se você é perfeccionista, ou você aprende de vez a aceitar sua imperfeição e entende que ela não te impede de realizar coisas ou você enlouquece. Mas por favor, tente ficar com a primeira opção, ela será bem mais útil. Entender que eu não precisava fazer frases gramaticalmente perfeitas ou pronunciar tudo maravilhosamente bem para dar o meu recado foi das coisas mais libertadoras na minha jornada linguística.
Caso tenha a oportunidade de conversar na sua nova língua, não tenha medo de falar. Às vezes ficamos com medo do que vão pensar da gente ali falando como uma criança de três anos. Em primeiro lugar, não se esqueça de que falar uma língua estrangeira mal é melhor do que não falar língua estrangeira nenhuma. Você já está em vantagem só de conhecer um pouco daquele idioma. Mas se insegurança bater, lembre-se de que provavelmente a pessoa com quem você está conversando não é tão importante assim pra você ou você é que não é tão importante assim.
Ela vai seguir com a própria vida sem nem lembrar dos seus erros. Além disso, se a ideia é impressionar alguém, não é calado que você faz isso. Cara de pau impressiona também. Eu mesma costumo ser extremamente crítica com meu inglês, mas todas as vezes que falei com nativos, escutei deles que eu tinha uma fluência impressionante, mesmo sabendo que cometia uns errinhos aqui e ali.

4. Ligue o foda-se para seu sabotador interno
No início do processo de aprendizado de uma língua, você precisa dar a cara a tapa e falar, o que te coloca na posição desconfortável de parecer bobo, desajeitado, involuntariamente engraçado. E essa sensação vai fazer você se sabotar. Você vai pensar em incontáveis razões pra não ir à aula ou pra adiar aquela conversa pelo Skype. Não sucumba. Ao terminar cada uma das conversas com nativos que o meu sabotador interno me dava mil desculpas para não ter, eu me sentia foda, eu me dava um tapinha nas costas e dizia: You did it!

5. Conhece-te a ti mesmo
Descubra como você aprende. Eu, por exemplo, preciso ler, não sou dessas que pega só de ouvir. Quando não entendo algo, preciso descobrir a lógica por trás daquilo ou sistematizar aquele conhecimento de alguma forma. Por exemplo, minha pedra no sapato era o present perfect. Depois que eu estudei as regras e vi muitos exemplos para cada uma delas, eu finalmente entendi. Claro que não penso nas regras enquanto estou numa conversa, mas compreendê-las me permitiu internalizá-las e usar o present perfect sem maiores dificuldades. Esse autoconhecimento só vem ao longo do processo de aprendizado, depois de muita tentativa e erro. Então, claro, não espere por ele para começar.


lunes, 1 de abril de 2019

APRENDENDO VÁRIOS IDIOMAS AO MESMO TEMPO


Dia desses estava conversando com um amigo e comentei que havia começado a fazer aulas de mandarim, ele ficou chocado. Como assim eu estava estudando mandarim e japonês ao mesmo tempo? Isso não é impossível?

Achei a situação engraçada. Afinal, nunca pensei que fosse impossível, a única coisa que passou pela minha cabeça é que talvez eu me confundisse em algum momento. Impossível é algo forte demais. Depois dessa conversa, tenho parado para pensar bastante nesse assunto, sobre como lido com vários idiomas no meu dia a dia sem me embolar e com naturalidade. 

Para os que gostam de idiomas, estar envolto por eles é sempre um prazer enorme. E eu faço isso com muito prazer. Cada vez mais, tenho me aproximado da comunidade virtual de poliglotas e ao assistir o empenho que cada um coloca em aprender determinado idioma, me sinto motivada e certa de que realmente nada é impossível no universo das línguas estrangeiras. Uma simples pesquisa em palestras realizadas por poliglotas também mostram como dominar vários idiomas está longe de ser uma missão impossível ou algo que somente mentes brilhantes podem fazer. 

Coloque na sua cabeça que seu desempenho será proporcional à sua dedicação - eu coloquei na minha. Por algum motivo, quando o assunto são idiomas, as pessoas tendem a permanecer em suas respectivas zonas de conforto ou esperam que duas horas de aula por semana sejam suficientes. Recentemente, vivi uma experiência que me abriu os olhos e fez perceber que eu mesma estava na minha zona de conforto com relação ao inglês. Não é porque acreditamos dominar bem um idioma que precisamos deixá-lo de lado e priorizar outros: o equilíbrio é necessário

Só você mesmo pode dizer como conciliar três, quatro, cinco universos (ou seriam idiomas?) na sua rotina. O máximo que posso fazer é vir aqui e compartilhar o que tem dado certo comigo. Uma coisa, no entanto, é fato: se você querer, você aprende - do seu jeitinho, no seu próprio ritmo. O "impossível" é só algo que você ainda não começou a desvendar. 

Dito tudo isso, vamos as dicas!

Áudio em inglês e legendas em francês

Só usando como exemplo mesmo. Você pode assistir um filme espanhol e colocar legendas em italiano, alemão, o que for. O que vale aqui é colocar o seu cérebro nativo em português para trabalhar em dois idiomas ao mesmo tempo. Parece loucura, mas funciona. Se você tem dificuldade para acompanhar áudio e legenda, com o tempo, pega o jeito.
Estude um idioma a partir de outro

Essa dica é para colocar a cabeça para trabalhar mesmo! Ao invés de procurar materiais em seu idioma nativo, que tal tentar em outro idioma? Não falo somente de materiais, mas também na hora de procurar por significado de palavras, frases, etc. Por exemplo, que tal vídeo-aulas de francês em espanhol? Uma coisa que tenho feito bastante agora que comecei a estudar mandarim é usar um dicionário online japonês-mandarim. Dessa forma, estou praticando dois idiomas ao mesmo tempo. 

Faça amigos de vários lugares do mundo

Eu gosto muito de usar aplicativos para falar com estrangeiros. Minha maior descoberta foi o HelloTalk, por onde fiz vários amigos japoneses. Esse aplicativo é muito bom porque deixa bem claro que o objetivo ali é o intercâmbio de culturas e idiomas, nada de namoro. Além disso, é possível trocar com frequência o idioma que você está aprendendo, o que te permite fazer amizade e procurar pessoas de várias partes do mundo e bater papo com elas. 

Se você procurar por pessoas que falem os idiomas que está aprendendo, fica ainda mais fácil de inserir esse idioma no seu dia a dia. Tem horas que estou teclando em japonês, depois mando mensagem para alguém em inglês, aí comento alguma coisa em espanhol, assim por diante. Esforce-se para tornar este contato diário.
Procure por pessoas que te inspirem e motivem

Nunca é bom comparar a sua página 22 com a página 245 de outra pessoa. No entanto, é possível manter uma relação saudável com pessoas que nos inspiram. O studygram/studyblr (contas no Instagram ou Tumblr voltadas para estudo) é um ótimo lugar para encontrar pessoas com objetivos parecidos ao seu e que compartilham sua rotina de estudos online. No meu caso, me sinto muito motivada ao assistir os vídeos da Lindie Bottes no YouTube, ela fala bastante sobre como é estudar idiomas sozinhas e etc. Em suma, procure por quem te motive e te faça querer melhorar a cada dia. 

Separe um dia ou momento para cada idioma

Sendo sincera, isso é algo que raramente faço, mas reconheço que pode ajudar muitos. Costumo deixar que meu humor decida qual língua estudar naquele dia e quando estou com vontade, chego a estudar mais de um.

No entanto, se você se sente mais confortável separando um dia para dedicar-se a um único idioma, tudo bem também. Crie uma agenda, uma rotina de estudos adaptada a sua realidade. Pode ser que na segunda-feira você queira estudar inglês, mas no fim de semana queira ficar livre. Que tal pegar um fim de semana só para assistir filmes em francês e o seguinte em espanhol? Eu costumava assistir filmes franceses nas sextas-feiras. 


viernes, 1 de marzo de 2019

BILINGUISMO: INCRÍVEIS BENEFÍCIOS COGNITIVOS, CULTURAIS E FÍSICOS


Através de pesquisas, sabemos hoje que aprender uma ou duas línguas novas resulta em grandes diferenças na trajetória de desenvolvimento.

Nosso mundo está se tornando cada vez mais globalizado. Essa interconexão nos concede acesso à línguas de países aos quais nunca fomos. Através da migração de pessoas, línguas também migraram para lugares que não existiam antes e, em vários países, diversos idiomas estão coexistindo para além da língua nativa. Mas será que isso poderá alterar o idioma que aprendemos a falar?
Há muitas vantagens para quem sabe vários idiomas. Ao viajar, por exemplo, você pode perguntar onde é o banheiro ou quanto custa algo. No aeroporto, você é capaz de traduzir algo para outro passageiro. Você poderá se aprofundar mais em uma leitura, ao ler textos em seu idioma original. Esses exemplos podem ser pequenos, mas devem tornar a vida um pouco mais fácil e emocionante. Entretanto, as vantagens são ainda mais profundas do que isso.
O Mito do Déficit Bilíngue
Historicamente, existe um medo de que a exposição de crianças a mais de um idioma em uma idade precoce pode causar confusão e atraso nas habilidades de linguagem. Alguns estudos comportamentais sugeriram que os cérebros das crianças ainda não estão desenvolvidos o suficiente para lidar com tanta informação, e por isso, duas línguas ao mesmo tempo seria prejudicial para o desenvolvimento infantil.
Se isso fosse verdade, é improvável que eu estaria escrevendo este ensaio hoje. Ao longo do meu crescimento, em minha família, se falava cotidianamente quatro línguas. Minha mãe falou em urdu conosco, meu pai falou em Inglês, nossa babá em hindko – uma linguagem do norte do Paquistão – e meus pais falavam entre si em punjabi. A meu entendimento, todos os membros de minha família são – pelo menos de maneira objetiva – funcionais e adultos plenamente alfabetizados.
Através de pesquisas, sabemos hoje que aprender uma ou duas línguas resulta em grandes diferenças na trajetória de desenvolvimento. (2) Crianças que aprendem duas línguas às vezes podem misturar gramáticas ou palavras de diferentes línguas, o que é uma parte normal da aprendizagem de línguas e não indicativo de dificuldades de aprendizagem. (3) Nos primeiros anos, o vocabulário das crianças, para cada idioma, poderá ser menor em comparação com as crianças monolíngues, mas quando ambas as línguas são colocadas na balança, os vocabulários completos serão similares. Porém, o vocabulário da criança bilíngue continuará a se expandir. (4)

Os benefícios neurais do bilinguismo
Há evidências de que o bilinguismo pode melhorar o funcionamento executivo. A função executiva é pensada para ser alojada principalmente na parte frontal do cérebro, no que chamamos de córtex pré-frontal (embora a pesquisa sugira também que é parte de redes que conectam todo o cérebro). A função executiva é um termo genérico para vários processos cognitivos, incluindo a memória, o raciocínio e resolução de problemas, bem como planejamento e execução – ou seja, um monte de coisas importantes.
Com uma ampla gama de funções executivas, a maioria dos estudos terá de se expandir para além de uma função específica, para aprendermos mais. Alguns estudos, por exemplo, focam na forma como processamos as informações conflitantes. Pesquisadores descobriram que aqueles que são bilíngues superaram seus pares monolíngues em tarefas que exijam informações conflitantes. Estes estudos foram feitos para medir o quão rápido respondem a estímulos conflitantes ou confusos.
O teste Stroop consiste em mostrar a palavra azul, por exemplo, em uma tela, escrita em amarelo. A tarefa é nomear a cor da fonte e ignorar a palavra escrita. Parece fácil, mas é algo difícil de fazer com rapidez e precisão quando a cor e a palavra não coincidem.
Esse tipo de tarefa requer controle inibitório conforme se recebe a informação perceptual. Bilíngues se saíram melhor que os monolíngues em tarefas que continham o controle inibitório, e também em alternar entre duas tarefas em termos de velocidade e precisão.
Além de serem melhores em classificação e informações conflitantes, outros estudos demonstraram que os bilíngues são mais capazes de filtrar o ruído e as distrações. Em média, eles parecem ter a capacidade de exibir maior foco, independente do que está acontecendo ao seu redor. Em um nível básico, os bilíngues parecem ter uma capacidade maior para monitorar seu ambiente.
Cientistas teorizam que a comutação entre as línguas muitas vezes requer grande autoconsciência. É possível que o cérebro bilíngue esteja preparado para codificar rapidamente as mudanças e os desvios do que está sendo falado. Neste estudo, os bilíngues tiveram melhor desempenho e menor atividade cerebral nas regiões do cérebro associadas com monitoramento. Isso pode indicar que eles são capazes de alternar entre as tarefas de forma mais eficiente e com menos demanda cognitiva. (5)
Até agora, discuti como ser bilíngue pode melhorar a função executiva, por dar maior controle inibitório, capacidade de alternar entre tarefas, monitorar o ambiente e filtrar distrações. Mas o que mais o bilinguismo pode fazer?
Acredite: além de tudo isso, também pode proporcionar alguns benefícios ao envelhecimento.
o bilinguismo pode ajudar a PreservaR o cérebro
Crescentes evidências parecem indicar que falar várias línguas pode retardar o aparecimento da demência por até cinco anos.  Em vários estudos com pacientes de Alzheimer, constatou-se que os bilíngues relataram o início dos sintomas da doença aos 77 anos, enquanto que a maioria dos monolíngues relatou o início dos sintomas aos 72 anos. Claro, é importante reconhecer que muitos desses estudos são correlacionais. No entanto, o que é particularmente interessante é que, com os estudos, verificou-se que os cérebros das pessoas bilíngues tinham o dobro de atrofia física em regiões associadas com Alzheimer. Curiosamente, apesar dos bilíngues terem maior atrofia em relação aos seus homólogos monolíngues que apresentaram um cérebro menos prejudicado, os bilíngues demonstraram que seus cérebros podem ser excelentes em recursos, exigindo menos tecido saudável para alcançar os mesmos resultados.
Embora os cientistas não entendam completamente por que isso acontece, alguns supõem que tem algo a ver com a forma de como a linguagem é moldada no cérebro. Alguns teorizam que falar duas línguas aumenta o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro, mantendo conexões nervosas mais “ajustadas” e ativas. (6)
Estudos de Harvard revelaram que os bilíngues parecem ter mais matéria branca em seus lobos frontais (onde está localizada nossa área de função executiva) e lobos temporais (que é uma área importante para a linguagem) (7). A substância branca é composta, essencialmente, pelas longas fibras (axônios) que conectam as células no cérebro. Ou seja, mais matéria branca gera mais ligações. Esses estudos suportam estudos anteriores, que demonstraram que o bilinguismo pode moldar o funcionamento do cérebro e da estrutura de forma única.
O futuro do Bilinguismo
Depois de ler este ensaio você pode pensar que deveria aprender espanhol, ou talvez  não deveria ter reduzido a velocidade em sala de aula. Mas infelizmente, não é assim que funciona.
O professor Gigi Luk, da Universidade de Harvard, em sua pesquisa sobre bilinguismo, obteve resultados que mostram que muitos dos benefícios descritos são conectados a uma experiência de linguagem ao longo da vida, que se inicia na infância e continua até a fase adulta. Durante a infância, o cérebro está em grande fluxo, e pode ser que a linguagem tenha uma influência especial sobre as redes do cérebro durante esse estágio. Isso pode resultar em grandes benefícios mais tarde na vida.
O que podemos tirar, no entanto, é o presente que pode ser ensinar vários idiomas para os nossos filhos. Embora possa demorar um pouco mais para eles alcançarem pleno domínio de outra língua, uma vez que eles conseguem, e se continuarem a praticar ao longo de suas vidas, a riqueza de sua experiência global e as portas socioculturais que se abrirão para eles são incontáveis. Com a pesquisa apontando para seus benefícios cognitivos, e nosso mundo cada vez mais interconectado culturalmente, parece claro que os objetivos da educação irão alinhar-se com o bilinguismo.
As crianças não podem normalmente fazer essa escolha por si mesmas, por isso cabe a nós trabalhar em direção a um sistema que lhes dê o melhor que a educação pode oferecer.

Tomado de: https://www.residenciais.org/2016/02/bilinguismo-incriveis-beneficios-cognitivos-culturais-e-fisicos/