martes, 1 de diciembre de 2020

Estudar nas férias: 7 dicas para te ajudar a manter o foco

 Estudar nas férias é possível? Muitos alunos têm essa dúvida. Na correria que antecede o tão desejado descanso, temos certeza de que é durante ele que vamos — finalmente! — conseguir ter tempo de nos dedicarmos, de verdade, à preparação para o concurso ou o vestibular.

Não faltam planos para ler aquele livro que está na cabeceira há meses, revisar um conteúdo que não pôde ser estudado bem durante o semestre ou fazer uma bateria de exercícios e simulados. Só que, bem lá no fundo, sabemos que as chances de chegar ao último dia do recesso sem ter nem começado a fazer nada disso são altas, certo?

Pensando nisso, neste post, trazemos 7 dicas para você se organizar, estudar nas férias com dedicação e ainda ter um tempinho para recuperar as forças antes do próximo semestre. Então, não perca mais tempo e fique de olho!

1. Monte uma rotina mais leve

Durante as férias, continuar trabalhando no mesmo ritmo é quase impossível e nada recomendável. Afinal, esse período de pausa existe justamente para que você consiga recarregar as baterias e chegar com pique à próxima etapa. Isso significa que deixar o relaxamento totalmente de lado pode até ser nocivo para os seus estudos em longo prazo.

Na hora de planejar o que vai estudar nesse período, portanto, é preciso prezar pela leveza. Controle o lado que acha que você vai dar conta de passar várias horas por dia com a cabeça nos livros e prefira planos bem definidos mas menos ambiciosos.

Entre duas e quatro horas diárias de estudos, por exemplo, provavelmente serão suficientes para mantê-lo produtivo durante as férias, sem sugar toda a sua energia. Além disso, se você se programar para estudar todos os dias no mesmo horário (depois do almoço ou pela manhã), terá sempre bastante tempo livre para curtir.

Dê um passo conforme a perna

Principalmente no terceiro ano do ensino médio, em que o estudante concilia o ensino regular com a preparação para o vestibular, é comum haver certa ansiedade. Não é raro ele sentir que está pouco capacitado para fazer as provas que darão acesso a uma faculdade.

Contudo, deixar para estudar nas férias todo o conteúdo do ensino médio é algo improdutivo, pois não haverá tempo suficiente para isso. Logo, o aluno deve se planejar para fazer um estudo eficiente, ou seja, que englobe tanto os pontos em que ele tem maior dificuldade de aprendizado quanto os que têm maiores chances de cair em prova.

Dessa maneira, se possível, o ideal é que você planeje estudar nas férias com certa antecedência. Isso pode parecer algo sem importância, mas ajuda bastante a manter o foco durante o período de descanso. Ao prever dias e horas para estudo, com as respectivas matérias de cada horário, você pode fazer um checklist dessa agenda. Assim, fica mais fácil monitorar o cumprimento da tarefa.

A vantagem de criar esse cronograma também é estabelecer uma rotina para estudar. É claro que, como já mencionamos, não vale colocar cargas horárias muito grandes. Nesse sentido, “dê um passo conforme a perna”, quer dizer, estude o tanto de horas suficiente para ajudá-lo a superar dificuldades pontuais no seu aprendizado.

2. Continue cuidando da saúde

Outro ponto importante que não deve ser esquecido durante as férias é o seu bem-estar físico e mental. Todo aquele trabalho adotado na sua rotina de estudos normal deve continuar, ainda que de maneira menos intensa.

Assim sendo, nos seus planos para o dia a dia, não deixe de seguir incluindo cuidados como:

  • alimentação balanceada e nutritiva;

  • pelo menos 8 horas de sono por noite;

  • prática regular de exercícios físicos (mesmo que mais leves);

  • atividades para controlar a ansiedade, como meditação, terapia, yoga ou relaxamento.

Isso ajudará a potencializar seu descanso e ainda dará a você mais concentração na hora de estudar.

Embora muita gente tenha preconceito com o aluno que só estuda, recorde-se de que tal atividade demanda bastante esforço, não só físico como mental. Assim, não deixe de lado o cuidado da sua saúde por se sentir jovem e forte demais, afinal, até mesmo os estudantes mais preparados para os vestibulares já passaram por momentos de fadiga e estresse nos dias que antecederam as provas.

Além disso, os cuidados com o seu bem-estar vão potencializar ainda mais o seu aprendizado, o que fará com que estudar nas férias seja uma tarefa bastante produtiva. Com isso, a tendência é de que você absorva mais conteúdos em menos tempo. Por exemplo, após uma boa noite de sono, o seu corpo fica mais relaxado e sua mente, menos sobrecarregada para aprender.

3. Deixe os finais de semana livres

Se, ao longo do ano letivo, seus finais de semana costumam ser invadidos pelo trabalho ou pelos estudos, nas férias, é essencial mantê-los totalmente livres de responsabilidades.

Aproveite o sábado e o domingo para acordar sem despertador, encontrar os amigos que estiveram sumidos durante o semestre, ficar em dia com as suas séries favoritas e deixar sua vontade dirigir a agenda sem interferência de nenhuma obrigação. Mesmo que você ainda esteja se dedicando aos estudos de segunda a sexta, pelo menos os finais de semana vão ser 100% de pernas para o ar.

A vida é uma só

Por mais que o vestibular seja encarado pelo aluno de ensino médio como uma grande responsabilidade, já que o exame coincide com uma época em que o jovem começa a ganhar certa independência, os estudos não podem ser a única prioridade da pessoa.

Lembre-se de que a vida é uma só, por isso não deixe de viver momentos de lazer com familiares e amigos, além de conhecer outros lugares, apenas para focar nos estudos. Saiba que, em geral, a juventude é um período de aventuras e descobertas. Então, tenha momentos de divertimento sem perder o foco nos seus objetivos.

E como isso é possível? Na verdade, a resposta passa pelo planejamento. Se você se programa com antecedência, reserva períodos certos para o estudo e cumpre a agenda, fica mais fácil ter tempo livre para atividades de descanso e lazer.

4. Divirta-se com moderação

Dito isso, vale um alerta para não extrapolar nas saídas de sexta ou sábado à noite, mesmo estando de férias. Não se trata, claro, de deixar de ir para a balada com os amigos nem de ficar em casa obedientemente, dormindo cedo toda noite. Mas um pouquinho de moderação é sim necessária se você quiser continuar sendo produtivo, ok?

Sem abrir mão dos momentos de descontração, evite:

  • virar a noite na curtição, bagunçando seus horários normais de sono;

  • exagerar na bebida e na comida, gerando mal-estar físico por alguns dias;

  • envolver-se em brigas, conflitos e situações que podem abalar seu emocional.

Adotar um estilo de vida um pouquinho mais zen durante o ano de preparação para a prova pode não ser um sacrifício assim tão grande quanto você pensa, e as consequências, com certeza, serão benéficas!

Outro ponto importante diz respeito aos relacionamentos. No ensino médio, é normal o garoto ou a garota já ter alguma paquera em vista ou, até mesmo, um namoro mais sério. Por isso, é preciso cuidar para que o seu lado emocional não atrapalhe o seu desempenho nos estudos.

Seja por um amor não correspondido, seja por cobranças do parceiro ou da parceira, o jovem deve ter a consciência de que não pode deixar que os relacionamentos o tirem das metas planejadas, por exemplo, passar no vestibular.

5. Aproveite para revisar o conteúdo

Já que você não tem professores e colegas para tirar as dúvidas durante as férias, por que não usar essas semanas para se dedicar à revisão no lugar de tentar aprender mais coisa?

Além de ser um jeito mais tranquilo de estudar, conciliar o descanso com a consolidação do conhecimento faz todo sentido para o seu cérebro, que consegue se recuperar ainda melhor sem a pressão de lidar com conteúdos novos.

Outra vantagem é o fato de que, dessa forma, caso algum imprevisto aconteça e você não consiga cumprir com seu plano de estudos para as férias, não terá perdido nenhum conteúdo, apenas deixado de fortalecer o que já sabe.

Alguns métodos que podem ser empregados nessa tarefa são:

  • elaboração de resumos;

  • flashcards;

  • resolução de exercícios;

  • mapas mentais.

Saiba que, como tantas outras tarefas na vida, estudar nas férias requer método. Por exemplo, em vez de digitar os conteúdos num computador ou tablet, é recomendável que você faça anotações à mão, pois elas contribuem para maior memorização dos assuntos.

Além disso, há estudantes que gostam de gravar as anotações e, mais tarde, ouvi-las antes de dormir ou quando estão no ônibus, por exemplo. Tal técnica pode ser útil para o aprendizado, pois o aluno não só escreve o resumo como também o escuta, o que envolve o uso de mais de um sentido.

6. Descubra novas formas de estudar

Quem disse que, nas horas em que planeja estudar nas férias, você precisa necessariamente ficar sentado à escrivaninha, com a cabeça enfiada entre as páginas de uma apostila?

Explore o mundo dos conteúdos multimídia e faça dos estudos um prazer. Para tanto, você pode experimentar assistir a videoaulas com pipoca no sofá, jogar games de aprendizado na web, usar aplicativos de memorização, responder a quizzes online e até participar de eventos culturais com os amigos, como idas ao cinema, museus etc.

Vale também chamar os colegas do cursinho para um debate informal sobre algum assunto da matéria, com direito a comes e bebes e uma saída ou filme no final. Outra dica é estudar nas férias com música instrumental, o que pode favorecer a concentração e a fixação dos assuntos.

Por ser um período de descanso, busque fugir dos métodos tradicionais de ensino, justamente para ter a noção clara de que não está em sala de aula. Com isso, o seu cérebro não fica com a sensação de que você emendou o ano letivo e não teve férias.

Lembre-se de que, se você está na preparação para o vestibular, por exemplo, tal caminho pode ser comparado a uma maratona e não a uma corrida de curta distância. Logo, o que vale é ter perseverança para cumprir todo o percurso.

7. Mantenha o ritmo e a motivação

Já percebeu como você tem mais vontade de continuar indo bem depois de alguns resultados positivos, ainda mais quando eles acontecem um atrás do outro? Pois então, faça uso dessa característica para deixar sua motivação em alta para os estudos durante as férias inteiras.

Planeje sua rotina com cuidado e flexibilidade e lembre-se de que quanto mais disciplina você tiver para seguir o cronograma, mais disposição terá para levá-lo a cabo até o final. Listas de metas e objetivos, assim como outros tipos de checklist, podem ser uma boa para você se sentir motivado a seguir adiante e se recompensar pelo seu sucesso.

Saiba que, no começo, pode ser normal haver certa dificuldade para cumprir aquilo que você se comprometeu a fazer. Para ter uma ideia disso, o aluno que nunca teve o hábito de estudar em casa pode se sentir distraído ou pouco disposto aos estudos, já que antes estava acostumado a se dirigir para a escola e lá ficar por todo o período de aulas.

Ainda assim, para tudo na vida há um começo. Por isso, não desista de manter o foco se você não conseguir o desempenho esperado já nos primeiros dias. Lembre-se de que, por muitas vezes, o aprendizado pode ser comparado a uma atividade física. Portanto, a força do hábito vai proporcionar maior resistência e mais preparo para você chegar ao destino pretendido.

Como pôde perceber, estudar nas férias é algo relativamente simples, mas que requer planejamento e disciplina. Se você conseguir colocar em prática tudo o que programou, é bem provável que terá um grande salto de qualidade no seu aprendizado — o que fará uma diferença e tanto quando chegar a hora de prestar o aguardado vestibular.


 Tomado de: https://faro.edu.br/blog/estudar-nas-ferias-7-dicas-para-te-ajudar-a-manter-o-foco/

lunes, 3 de agosto de 2020

As vantagens de cada idade para aprender um novo idioma



É mais uma manhã de outono movimentada na Spanish Nursery, uma creche bilíngue no norte de Londres. Pais ajudam os filhos a descer da bicicleta, professores cumprimentam as crianças com um abraço e um entusiasmado Buenos dias! No parquinho, uma garotinha pede para fazer uma coleta (maria-chiquinha, em espanhol), brinca com uma bola e grita: Catch! (pega, em inglês).

"Nessa idade, as crianças não aprendem um idioma - elas o adquirem", diz Carmen Rampersad, diretora da escola. A declaração parece resumir a invejável naturalidade dos pequenos poliglotas ao seu redor.

Para muitas crianças, o espanhol é o terceiro ou quarto idioma. Entre suas línguas maternas, estão o croata, hebraico, coreano e holandês.

Ao comparar a desenvoltura deles com a dificuldade de um adulto em cursos de idiomas, seria simples concluir que o melhor é começar a aprender uma nova língua na infância.

Mas a ciência oferece uma visão muito mais complexa de como nossa relação com os idiomas evolui ao longo da vida - e pode encorajar quem começa a estudar mais tarde.

De um modo geral, cada fase da vida nos oferece diferentes vantagens no aprendizado de línguas. Os bebês têm um ouvido melhor para sons diferentes; as crianças conseguem assimilar sotaques nativos com uma velocidade surpreendente. Já os adultos têm uma capacidade de atenção maior e habilidades cruciais, como o grau de instrução, que permitem expandir continuamente o vocabulário.

Uma série de fatores além da idade - como circunstâncias sociais, métodos de ensino e mesmo sentimentos - podem afetar o número de idiomas que falamos e com que desenvoltura.

"Nem tudo vai ladeira abaixo com a idade", diz Antonella Sorace, professora de linguística do desenvolvimento e diretora do Centro de Assuntos Bilíngues da Universidade de Edimburgo, na Escócia.

É o caso do chamado "aprendizado explícito": processo de estudo que se dá em uma sala de aula com um professor explicando as regras do idioma.

"As crianças pequenas são muito ruins no aprendizado explícito porque não têm controle cognitivo, capacidade de atenção e memória", diz Sorace.

Um estudo realizado em Israel descobriu, por exemplo, que os adultos eram melhores em compreender uma regra de linguagem artificial e aplicá-la a novas palavras.

Os cientistas compararam três grupos distintos: crianças de 8 anos, de 12 anos e adultos jovens. Os adultos apresentaram uma pontuação mais alta do que os mais novos, enquanto os de 12 anos também se saíram melhor do que os de 8 anos.

O resultado da pesquisa coincide com o de um estudo de longo prazo realizado com quase 2.000 estudantes bilíngues catalães-espanhóis de inglês: os que começaram mais tarde aprenderam a nova língua mais rápido do que aqueles que iniciaram mais jovens.

Em Israel, os pesquisadores sugeriram que os participantes mais velhos podem ter se beneficiado de habilidades que chegam com a maturidade, como estratégias mais avançadas de solução de problemas e maior experiência linguística.

Em outras palavras, os alunos mais velhos tendem a saber muito sobre si mesmos e sobre o mundo ao seu redor e podem usar esse conhecimento para processar novas informações.

As crianças mais novas se destacam, no entanto, em aprender implicitamente: ouvir nativos falando e imitá-los. Mas esse tipo de aprendizado requer muito convívio com nativos.

Em 2016, o Centro de Assuntos Bilíngues da Universidade de Edimburgo preparou um relatório interno sobre cursos de mandarim nas escolas primárias para o governo escocês. E descobriu que uma hora por semana de aula não fazia uma diferença significativa para crianças de cinco anos. Mas apenas meia hora com a presença de um professor nativo as ajudava a compreender elementos do mandarim que são mais difíceis para os adultos, como os tons.

Fácil assimilação

Todos nós nascemos com um dom natural para línguas.

Quando bebês, conseguimos ouvir todos os 600 sons de consoantes e 200 de vogais que compõem as línguas do mundo. No primeiro ano de vida, nossos cérebros começam a se especializar, sintonizando os sons que ouvimos com mais frequência.

Os bebês já balbuciam em sua língua materna. Até mesmo os recém-nascidos choram com um sotaque, imitando o que ouviam enquanto estavam dentro do útero.

Essa especialização também significa eliminar as habilidades de que não precisamos. Os bebês japoneses podem distinguir facilmente entre os sons de "l" e "r". Já os adultos japoneses costumam ter dificuldade.

Não há dúvida, diz Sorace, da Universidade de Edimburgo, de que os primeiros anos são cruciais para incorporar nosso próprio idioma. Estudos com crianças abandonadas ou isoladas mostraram que, se não aprendemos a linguagem humana desde cedo, não conseguimos compensar isso facilmente mais tarde.

Eis que surge a surpresa: esse corte não é o mesmo para o aprendizado de línguas estrangeiras.

"O importante é entender que a idade varia em compasso com muitos outros fatores", diz Danijela Trenkic, psicóloga da Universidade de York, na Inglaterra.

Aprendizado no estrangeiro

A vida das crianças é completamente diferente da dos adultos. Então, quando comparamos suas habilidades linguísticas, "não estamos comparando realidades equivalentes", acrescenta Trenkic.

Ela dá o exemplo de uma família que se muda para outro país. Normalmente, as crianças aprendem a língua muito mais rápido do que os pais. Mas isso pode ser porque elas ouvem o idioma constantemente na escola, enquanto os pais podem estar trabalhando por conta própria.

As crianças também podem sentir um senso maior de urgência, já que dominar a língua é crucial para sua sobrevivência social: fazer amigos, ser aceito, se enturmar. Os pais, por outro lado, são mais propensos a socializar com pessoas que os entendem, como colegas imigrantes.

"Criar o vínculo emocional é o que faz você se aperfeiçoar no aprendizado de idiomas, na minha opinião", diz Trenkic, da Universidade de York.

Os adultos também podem criar esse laço afetivo, e não apenas por meio de relações amorosas ou de amizade com um nativo. Um estudo de 2013 realizado com adultos britânicos matriculados em um curso de italiano para iniciantes descobriu que aqueles que tiveram dificuldade com o idioma foram ajudados pelo relacionamento com outros alunos e o professor.

"Se você encontrar pessoas que pensam como você, é mais provável que você leve adiante o aprendizado do idioma e persevere", explica Trenkic. "Esse é o segredo. Você precisa passar anos aprendendo. Então a menos que haja uma motivação social para isso, é realmente difícil prosseguir."

No início deste ano, uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) com 670 mil pessoas mostrou que, para obter um conhecimento nativo da gramática inglesa, é melhor começar por volta de dez anos. Após essa idade, a capacidade diminuiria.

Mas o estudo feito por meio de questionário online também revelou que podemos aprimorar os idiomas, incluindo o nosso próprio, ao longo do tempo.

Nós, por exemplo, só dominamos completamente a gramática da nossa própria língua por volta dos 30 anos. E um estudo online, realizado anteriormente, mostra que até mesmo os nativos aprendem quase uma palavra nova por dia em seu próprio idioma até os 50 anos.

Trenkic destaca que o estudo do MIT analisou algo extremamente específico - a capacidade de passar por um nativo em termos de precisão gramatical. Para o estudante de idiomas em geral, isso pode não ser tão relevante.

"As pessoas às vezes me perguntam qual é a maior vantagem das línguas estrangeiras. Vou ganhar mais dinheiro? Vou ser mais inteligente? Vou ficar mais saudável? Mas, na verdade, a maior vantagem de aprender idiomas estrangeiros é poder se comunicar com mais gente", diz ela.

Trenkic, por exemplo, é da Sérvia. E só se tornou fluente em inglês por volta dos 20 anos, após se mudar para o Reino Unido. Ela diz que ainda comete erros gramaticais, especialmente quando está cansada ou estressada.

"Ainda assim, apesar de tudo - e isso é crucial - posso fazer coisas incríveis em inglês. Posso apreciar grandes obras literárias e escrever textos relevantes e coerentes com qualidade para publicação", escreveu ela em um e-mail.

De fato, o questionário do MIT classificou o inglês dela como nativo.

Na creche espanhola de Londres, em que os professores cantam Cumpleanos feliz (feliz aniversário, em espanhol) e há um exemplar de O Grúfalo em hebraico na estante, a própria diretora aprendeu o idioma local mais tarde.

Carmen Rampersad cresceu na Romênia e só dominou o inglês ao se mudar para o exterior, por volta dos 20 anos. Seus filhos aprenderam espanhol na creche.

Mas talvez o mais aventureiro em termos linguisticos seja o marido dela. Nativo de Trinidad e Tobago, onde a língua oficial é o inglês, ele aprendeu romeno com a família dela, que mora perto da fronteira com a Moldávia.

"O romeno dele é excelente", diz ela. "Ele fala com um sotaque da Moldávia. É hilário."

Tomado de: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-46515703


viernes, 10 de julio de 2020

'HOLLOWAY VIRTUAL 2.0'


'HOLLOWAY VIRTUAL 2.0' 
O NOVO DEPARTAMENTO DEDICADO AO ENSINO VIRTUAL




As circunstâncias atuais parecem nos limitar nas tarefas diárias que geralmente ganhavam nossa vida diária, mas ao contrário disso, HOLLOWAY INSTITUTE desperta para o novo setor de oportunidades online, ao qual nossa comunidade estudantil acessa a aprendizagem como uma vantagem competitiva sobre o universo virtual que se aproxima, que está aqui e veio para ficar.

Portanto, do nosso novo departamento HOLLOWAY VIRTUAL 2.0, é possível realizar essa jornada no ciberespaço com a segurança e a confiança de uma equipe multidisciplinar que possui um método 100% eficaz.

HOLLOWAY VIRTUAL 2.0 busca ampliar as possibilidades no contexto da abertura do método pedagógico que traz inovação e que, em nível virtual, integra três ferramentas:

Videoconferência, quadro virtual e uma apresentação que orienta, conecta, incentiva e estrutura a partir do conforto de casa ou escritório, cenários que marcam as novidades.

A natureza do presente leva ao despertar em novos desafios e incentivos sociais, econômicos, tecnológicos e educacionais que não podem ser subestimados, pois permanecem enraizados no que tradicionalmente se torna mais comum.

Ainda assim, nas circunstâncias mais complexas apresentadas pelo mundo nos dias de hoje, HOLLOWAY INSTITUTE desenvolveu um novo departamento. Ele conduz a comunidade estudantil ao longo do caminho virtual exigido hoje, alcançando sucesso retumbante nas mãos dos profissionais, que também cuidam de orientar personalizados.

Continuamos aqui para facilitar a vida de nossos alunos, juntamente com seu constante crescimento profissional, porque é nosso trabalho.

Por fim, HOLLOWAY INSTITUTE convida toda a comunidade estudantil a retomar as aulas de idiomas com a certeza de um método eficaz, nas mãos de especialistas qualificados, que garantem resultados com base no trabalho de pesquisa tecnológica em curso aplicado com responsabilidade pedagógica. Com HOLLOWAY VIRTUAL 2.0 você continuará encontrando o que sempre te cativou do nosso instituto: Excelência, qualidade e cumprimento de objetivos.

Mesmo com os tempos apertados, as expectativas devem continuar a subir; bem como o desejo de atender a objetivos de negócios, negócios e aprendizado seguro.

HOLLOWAY VIRTUAL 2.0 não só acompanha você na melhoria de uma linguagem, mas com a mão de novas tecnologias adaptadas ao cotidiano, continuará a desenvolver e inovar as formas mais eficazes de ensinar línguas.



miércoles, 1 de julio de 2020

6 BENEFÍCIOS DA AULA VIRTUAL


Se você está pensando em fazer um curso ou estudar on-line, mas não tem certeza se essa é a escolha certa para você, continue lendo. Aqui eu explico o que é uma sala de aula virtual e quais são seus benefícios.

Uma sala de aula virtual é um ambiente de aprendizagem on-line, em outras palavras, é uma aula que é recebida via Internet e cria um espaço adequado para a comunicação e o ensino à distância.

Você pode acessar este ambiente de aprendizagem via software baixando e executando um arquivo em seu computador ou via web, que é a opção preferida, uma vez que você pode acessar o portal a partir de qualquer dispositivo a qualquer momento.

Na sala de aula virtual você poderá se conectar com seus colegas e tutores de forma síncrona (ao vivo) ou assíncrona, na qual você poderá revisar o conteúdo no momento mais conveniente para você e de sua estação de trabalho.

Você utilizará aplicações de tecnologia educacional como videoconferência, vídeos, apresentações, leituras, quadros de mensagens, chats e fóruns, entre outros.

Com a educação virtual, você eliminará muitas das limitações que o impediram de iniciar ou continuar sua educação em ambientes tradicionais.

6 benefícios da aula virtual

Sem barreiras geográficas

A sala de aula virtual lhe dá acesso a uma ampla gama de educadores e instituições educacionais ao redor do mundo. Você pode acessar as melhores universidades e uma grande variedade de carreiras não disponíveis em sua localização geográfica.

A educação virtual permite ao estudante expor e compartilhar com diversas culturas e superar as barreiras tradicionais de comunicação, localização, tempo e custo.

Economia de tempo e dinheiro

Você poderá economizar tempo e dinheiro por não ter que se mudar para outro local, pagar pelo estacionamento, o custo que a instituição acrescenta ao uso de instalações e outros serviços físicos.

Você economizará dinheiro em recursos materiais, como cadernos, folhas e impressões, pois o material está disponível on-line. Em resumo, você pode fazer mais com menos.

Sessões com áudio e vídeo

Há múltiplas vantagens em receber aulas virtuais e ter o material de aprendizagem em diferentes formatos. Uma das principais vantagens é que, se você não puder assistir às videoconferências ao vivo, você pode ouvir a gravação.

Se você puder participar ao vivo, terá a oportunidade de interagir com seus colegas e tutor, trocar idéias e resolver dúvidas. Como temos gravações de áudio e vídeo, você tem a opção de escutá-las quantas vezes for necessário.

Você poderá aprender sobre diferentes ferramentas de aprendizagem que também lhe permitem estar mais motivado e manter seu interesse no assunto. Se você tem internet móvel você pode ouvir as gravações a caminho do trabalho ou em seu tempo livre.

  Aprendizagem diferenciada e flexível

A sala de aula virtual é uma excelente ferramenta para diferenciar o ensino e facilitar o aprendizado de diversos alunos.

Explico que os alunos mais fracos em alguma área podem alcançar mais confiança e segurança em si mesmos porque podem acessar o material tantas vezes quanto necessário, ser ajudados com material adicional e ter o apoio do tutor e de outros colegas que colaboram na resolução de questões e na oferta de soluções.

Para o estudante mais avançado existe a possibilidade de ampliar seu aprendizado com material complementar e ferramentas web.

Na sala de aula virtual, você pode personalizar sua educação, participar ativamente e se apropriar de seu processo de aprendizagem, acompanhando facilmente seu próprio progresso e processos de pensamento. (metacognição).

Um aluno em uma sala de aula virtual pode avançar o quanto desejar com o apoio do tutor e dos colegas. O tutor o ajuda a se tornar um aprendiz para toda a vida que constrói seu próprio aprendizado.

  Feedback contínuo

Os tutores estão disponíveis para lhe dar um feedback contínuo sobre suas perguntas, seu trabalho e seu desempenho.

Na sala de aula virtual, o tutor está disponível ao vivo durante videoconferências e quase sempre através de e-mail, chats ou fóruns.

O tutor online lhe dirá por quanto tempo ou a que horas ele estará disponível para se comunicar com você. A tecnologia promove a coesão do grupo e o apoio dos colegas.

  Responsabilidade pela aprendizagem

A tecnologia favorece a organização e classificação de documentos e sua disponibilidade. Você pode acessá-los 24 horas por dia, 7 dias por semana, quantas vezes quiser e eles são fáceis de localizar.

As aulas incluem material complementar e opções de ferramentas e sugestões com as quais você pode ampliar seu aprendizado.

Os alunos que tiveram dificuldades para organizar seu aprendizado podem encontrar novas formas e ferramentas na sala de aula virtual que facilitam seu estilo e preferência, desde jogos, vídeo, áudio e histórias até textos de leitura tradicionais.

Você estará mais consciente de seu próprio processo de aprendizagem, de seu progresso e de suas necessidades e será você quem decidirá até onde você quer ir.

A sala de aula virtual supera as barreiras de tempo, distância e dinheiro, se você tiver um bom serviço de internet e quiser continuar seu aprendizado,

não espere mais! há uma alta probabilidade de que esta se torne sua modalidade de aprendizagem favorita.



lunes, 1 de junio de 2020

8 DICAS PARA SE ORGANIZAR E ESTUDAR ONLINE

A competitividade no mercado de trabalho está cada vez mais acirrada. Para obter sucesso na busca por melhores oportunidades é necessário se manter atualizado e sempre buscar novos conhecimentos para se tornar um profissional qualificado. Neste caso, os cursos online são uma tendência tentadora.
Segundo dados do MEC/Inep, em 2016 o número de novos alunos na modalidade mais tradicional de ensino caiu 3,7% em todo o Brasil. Já no aprendizado on-line, o aumento foi de 21,4%. Há dois anos, 694.559 universitários ingressaram nessa modalidade de ensino. Em 2016, a quantidade de novos estudantes subiu para 843.181.
"Os cursos online têm sido uma ferramenta muito utilizada pelos brasileiros por diversos fatores, como a facilidade de se estudar em qualquer lugar, a qualquer momento, com baixo custo de inscrição e mensalidades, além do fato de que estudar em casa permite evitar problemas como o trânsito nas grandes cidades", afirma Sérgio Agudo, country manager brasileiro da Udemy, marketplace de aprendizado e ensino online.
O ensino à distância e online, pago ou gratuito, tornou-se um aliado de quem busca aprimoramento contínuo. Segundo Sérgio, ele permite complementar o aprendizado, seja para alcançar novos objetivos ou investir em uma nova carreira, além claro, de ampliar o horizonte de conhecimentos, porque é possível acessar vídeo-aulas do mundo inteiro, conhecer diversos professores e linhas de pensamento. "Contudo, ao escolher essa modalidade de ensino, é preciso se atentar a algumas dicas para manter o ritmo de estudos e aproveitar ao máximo os conhecimentos obtidos nas salas de aula virtuais, sob pena de comprometer o resultado final", destaca o executivo.
Confira abaixo oito dicas do especialista para aproveitar ao máximo do ensino online:

Estabeleça um objetivo

O universo dos cursos online é muito vasto, há diversas opções, das complexas às mais fáceis, de curta e longa duração, o que torna bem provável que o estudante fique confuso e sinta-se perdido ao escolher o curso ideal. Por isso, o ideal é traçar um objetivo claro para o seu aprendizado.
Por exemplo, se o objetivo for se tornar um programador web, o recomendado é que o aluno crie uma trajetória para atingir a excelência. Comece com um curso básico nessa área, caso tenha pouco ou nenhum conhecimento sobre o assunto. Feito isso, passe para um curso mais focado, seja em linguagem de programação ou design.

Escolha o curso ideal

A escolha dos cursos é outra tarefa árdua para quem decide estudar online. As opções entre plataformas e conteúdos são diversas e isso pode complicar a construção da sua carreira. No entanto, lembre-se que da primeira dica: se um objetivo foi traçado, então as decisões seguintes devem suportar a ideia principal.
Leia com bastante atenção a matriz curricular de cada curso para que, ao escolher os próximos, você saiba exatamente como irá complementar a sua formação. Procure pesquisar sobre o instrutor para conhecer melhor a experiência dele e como isso pode ajudar na condução das aulas. Além disso, certifique-se que o instrutor do curso oferecerá materiais complementares, como lista de exercícios, livros, vídeos, palestras, entre outros, que podem ajudar bastante no processo de aprendizado.

Explore o mundo

Um grande diferencial do ensino online é a possibilidade de se conectar com diferentes professores, de várias nacionalidades. Desta forma você pode conhecer a forma de pensar de outras pessoas sobre um mesmo assunto ao redor do mundo. Por isso, a dica é: explore o mundo.
Em alguns casos, o idioma pode ser uma barreira, mas muitos vídeos já possuem recursos de legendas, o que facilita o entendimento. Outro benefício de se "explorar o mundo" é que isso pode lhe capacitar no sentido de conhecer técnicas pouco exploradas em seu mercado de atuação. Imagine aprender uma ferramenta de marketing digital com um instrutor da Alemanha, que poucos conheçam no Brasil. Isso pode se tornar um diferencial importante na busca por novas oportunidades de emprego.

Defina sua rotina de estudos

É evidente que, ao adotar o ensino online, além das vantagens já ditas, é possível escolher o horário mais adequado para estudar. Há pessoas que aprendem melhor à noite, enquanto outras preferem estudar pela manhã. E esse é o grande benefício dessa modalidade de ensino: estudar quando você quiser.
Neste sentido, a grande vantagem dos cursos online é que eles permitem que o estudante flexibilize a sua rotina, definindo horários e frequência das aulas, além de intensificar os estudos quando tiver dúvidas ou assistir várias vezes às aulas que precisar.

Escolha o melhor ambiente

Geralmente as pessoas estudam em casa, mas esquecem de adequar os ambientes para obter o melhor resultado com o ensino. Por isso, a dica é escolher um local na casa em que você se sinta mais à vontade. Pode ser no quarto, na cama ou em uma mesa, como também pode ser na varanda ou na sala de jantar.
Ao escolher o cômodo, certifique-se que a conexão à Internet está boa, para que não haja pausas durante as vídeo-aulas; veja se a iluminação está de acordo para assistir as aulas e não danificar a visão; atente-se à ergonomia, escolhendo uma cadeira adequada ou uma posição confortável para evitar problemas de saúde, como dores nas costas.

Concentre-se

Apesar de poder assistir às aulas a qualquer momento, os alunos devem sempre se concentrar. Por isso, a orientação é desligar todos os dispositivos eletrônicos e evitar as distrações - como a TV ligada ou as mensagens que não param de chegar no celular. Peça aos familiares e amigos que respeitem seus horários de estudos e dê o máximo de foco ao curso.

Não se acanhe, pergunte

Nessa modalidade, um problema bastante recorrente é o aluno se envergonhar de eventualmente procurar o professor para esclarecer as dúvidas sobre o conteúdo lecionado. Por isso, não se sinta mal e abuse do contato pelos canais oferecidos, como e-mails ou chats, para tirar todas as dúvidas e aproveitar ao máximo tudo que for ensinado nas vídeo-aulas.

Mas e o networking?

Um ponto muito debatido do ensino à distância é a ausência do networking, mas isso não é um problema quando se aprende online, 100% conectado à Internet. Enquanto o ensino presencial permite o relacionamento com outros estudantes da mesma instituição - com interações quase sempre em português, por exemplo, o ensino online quebra barreiras e proporciona a troca de experiência com profissionais do mundo inteiro.
Ao acessar aulas online, você entra em um universo muito maior e pode se conectar com diferentes linhas de raciocínio e conhecer diversas técnicas, tudo sem sair do seu quarto e com a possibilidade de ampliar, ainda mais, o conhecimento obtido nas salas de aula virtuais.
Tomado de: https://canaltech.com.br/cursos/8-dicas-para-se-organizar-e-estudar-online-102018/

lunes, 4 de mayo de 2020

Melhores dicas de língua portuguesa na web

Quantas facetas pode ter uma única língua? E a portuguesa? Nós utilizamos o português de várias formas diferentes (até com o tablet): escrito, formal, informal, abreviado...
Você já notou que não fala a mesma língua no trabalho, na escola, com seus amigos, com sua mãe, com seu cachorro? É evidente que há vários portugueses em um só português!
E, normalmente, nós temos que ter domínio de todas essas formas de utilizar a língua! Imagine se você conversasse com seu melhor amigo da mesma forma que fala com seu chefe? "Você poderia apreciar um copo de cerveja comigo às 22h no bar do Amigo?" Ficaria melhor: "Vamos tomar uma sexta no bar do amigo lá pras 10 horas?".
Além de saber e aprender diferentes formas de utilizar a língua, malear o idioma, há as regras gramaticais, o vocabulário, a sintaxe que parecem temas sem fim! Quem quiser, pode estudar isso durante toda a vida e mesmo assim e não saber tudo!
Pois é, então, é fundamental ter uma seleção das melhores (sites de) dicas de português que a gente pode encontrar na internet!
É conteúdo que não acaba mais!
Por isso, sempre temos que fazer aquela pesquisa na net para tirar dúvidas. Elas podem ser as mais variadas possíveis: uma regra da gramática que você não conhece, aquela mesma dúvida de sempre que você tem que verificar todas as vezes...
ntão, resolvemos mostrar para você alguns blogs e colunistas em mídias tradicionais que dão as melhores dicas de português na internet!
Blog da professora Fátima Fuini
A professora de português Fátima Fuini é pós-graduada pela USP em Formação de Professores do Ensino Fundamental e Prática de Ensino de Língua Portuguesa. Ela tem quase 30 anos de experiência na profissão e criou o blog que leva o seu nome.
Nele, podemos encontrar variadas dicas de português explicadas em cada post: gramática, conjugação, questões de gênero, acento, pontuação, questões comentadas do Enem...
Ela divide o conteúdo do seu blog em quatro temas, mais especificamente: leitura, literatura, interpretação de texto e estudo da língua.
Nós achamos o seu blog interessante porque a professora ensina algumas questões da língua portuguesa através de brincadeiras como o Super Mário. Ela explica como conjugamos os verbos terminados em -iar:
M ediar
A nciar
R emediar
I ncendiar
O diar
Ela lembra em seu post que todos esses verbos se conjugam como odiar. Eu odeio, tu odeias, ele odeia... Ela brinca que, como todo mundo sabe odiar, todos vão saber conjugar os outros verbos da família MARIO (mediar, anciar, remediar, incendiar, odiar).
Esses tipos de dicas são dadas constantemente por professores de pré-vestibulares, Enem e concursos públicos. Isso porque os estudantes gravam o conteúdo mais facilmente com esses tipos de macetes e nunca mais esquecem das regras!
Então, no blog da Fátima você pode encontrar dicas desse tipo para e até aulas de portugues para concurso públicos, vestibulares e afins.
A professora também coloca alguns textos de autores brasileiros para lermos e apreciá-los!
Blog Gramaticando, o Blog da Língua Portuguesa
Vinícius Souza, mais conhecido como Peter Ensi, criou o blog quando era aluno e monitor de literatura do Colégio Naval do ensino médio da Marinha.
Ele gosta tanto do português que criou vários blogs de assuntos diversos sobre o idioma: Resumos de Literatura, Como Escrever uma boa Redação, Como Escrever Certo, Nova Gramática Online...
A paixão pela língua só aumentou e ele saiu da Marinha para cursar Letras. Hoje, o blog se tornou um portal e ele continua ensinando a língua portuguesa online para todos gratuitamente.
O mais interessante do blog do Gramaticando é que ele ensina a estudar português!
Por mais que pode parecer óbvio para alguns, pense naquelas pessoas que querem voltar a estudar a língua mas não sabem por onde começar?
Então, ele criou um post bem didático explicando como estudar português! As aulas de portugues estão no menu lateral do site organizadas de forma bem didática. Não tem erro!
Se você quiser ficar craque no português, você pode acessar o site do Gramaticando e começar a estudar!
Outra vantagem do blog é que o conteúdo está escrito de maneira muito simples e engraçada! Isso mesmo, parece que o humor é um dos pontos fortes de Peter Ensi.
Como o blog da Fátima, o Gramaticando é dividido em três partes: língua portuguesa, redação e literatura.
A parte de língua portuguesa fala sobre o roteiro de estudos que cobre as classes gramaticais, fonologia, estrutura das palavras, processo de formação das palavras, análise sintática.
Há outros assuntos relacionados à ortografia e outros temas como a crase, hífen, vírgula, acentuação, dúvidas de ortografia, regras de ortografia.
Ainda quer mais? Há colocação pronominal, figuras de linguagem, parônimos e homônimos, concordância nominal, regência verbal...
Já na parte de redação, o blog começa explicando como fazer a dissertação, tipo de texto cobrado no Enem. Ele discorre sobre os principais pontos dela: o tema, a tese e a argumentação.
Além disso, você pode encontrar várias dicas de redação no blog como: o que fazer antes de escrever, como fazer a introdução, desenvolvimento, conclusão, erros clássicos...
Ele também te ensina a argumentar: causa e consequência, exemplificação, citações, contra-argumento, fatos e conceitos.
Há outros aspectos redacionais tratados no blog como a coerência textual, coesão textual, originalidade e senso comum.
Não esquecemos da parte da literatura! No blog, você encontra cada período literário detalhado: trovadorismo, humanismo, classicismo, quinhentismo, barroco, arcadismo, romantismo, realismo, naturalismo, parnasianismo, simbolismo, pré-modernismo, modernismo...
Há também a biografia de alguns escritores como Clarice Lispector, Machado de Assis e o resumo de livros: Auto da Barca do Inferno (Gil Vicente), O Quinze (Rachel de Queiroz), O Triste Fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto), Os Lusíadas (Camões)...

Coluna do Sérgio Nogueira no G1

O professor conceituado e consultor de português do Grupo Globo tem uma coluna no G1, portal do grupo.
Os assuntos tratados na sua coluna são os mais variados: etimologia, gramática, erros clássicos de português, conjugação, grafia...
A intensão é melhorar o uso do idioma dos leitores com dicas de português (veja 5 dicionários online) para facilitar o uso do idioma. Ele também ajuda na concepção de textos mostrando clichês que empobrecem muitas redações.
Por exemplo, você sabia que muçarela se escreve com cê-cedilha? Não com dois esses como todo mundo escreve? M-U-Ç-A-R-E-L-A
Sua coluna é dividida em assuntos mais falados: dicas, português, grafia, verbos e língua portuguesa.
Porém, parece que a coluna está desativada porque o último texto que podemos ver do professor foi escrito em março de 2016. Porém, você pode consultar o conteúdo antigo que já tem muita coisa!

Blog da Dad no Correio Braziliense

Dad Squarisi é formada em letras pela UnB. Ela é editora de Opinião do Correio Braziliense e comentarista da TV Brasília.
O Blog da Dad é um blog bem clássico em sua forma. Isso porque ele contém posts pequenos de 5, 6 linhas dando uma dica ou explicando alguma regra do português.
O ponto forte de seu blog é a maneira como ela escreve, com muito humor e dinamismo! Veja um de seus post:
Onde? Em que?
Publicado em 17/07/2017 - Dad Squarisi
“No momento onde o Brasil vive crise política”, disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em entrevista à GloboNews. Que não o tenham escutado os colegas. Eles sabem que onde indica lugar físico. Daí por que Gonçalves Dias escreveu: “Minha terra tem palmeiras / onde canta o sabiá”. Não é lugar físico? Venha, duplinha em que: No momento em que o Brasil […]

Coluna do professor Pasquale no BBC Brasil

O professor Pasquale, Pasquale Cipro Neto, foi responsável por vulgarizar as regras da língua portuguesa para a televisão.
Ele pode ser considerado o professor precursor na mídia para falar sobre curiosidades e dúvidas na língua portuguesa e educação.
Ele apresenta o programa Nossa Língua na TV Cultura televisionado todas as segundas e reprisado nas quartas e sábados. Porém, se tornou célebre depois das propagandas do MC Donalds em 1997. No vídeo, Pasquale falava a maneira certa de se falar hambúrguer no plural.
Pasquale continuou dando seus conselhos, dicas, tirando dúvidas sobre o nosso idioma também com sua coluna na Folha de São Paulo até dezembro de 2016.
Mesmo após o encerramento de suas atividades no portal, o conteúdo está disponível no Uol para quem quiser consultá-lo!
Agora, o professor tem uma coluna na BBC Brasil, o Leitor pergunta e professor Pasquale explica.
Diferente dos outros formatos, o Leitor pergunta e professor Pasquale explica é feito em vídeo. O conteúdo dele é transcrito na mesma página em que se encontra para os que preferem lê-lo.
O professor não mudou em nada seu jeito de se expressar! Ele se diferencia da grande parte dos colunistas por ter uma postura muito séria.
Mas de tão séria, ela fica engraçada! Os exemplos que Pasquale utiliza também são inusitados e interessantes!
Vale a pena ver os vídeos de Pasquale para relembrar as propagandas do MC Donalds e aprender mais sobre nossa língua!